sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os três crivos..

Domingo último estive prestando concurso para Educador Social da Secretaria da Criança e Juventude do Governo do Estado. A prova estava 'ligth', fiz tranquilo. das 30 questões errei 05 (número razoável, já que não estudei). O resultado sai no final do mês.
Mas o que me chamou a atenção logo no início da prova foi o texto de abertura no caderno de Português. É um diálogo entre um sábio filósofo e seu discípulo. O tema central é a fofoca. Se todos seguissem a regra dos 'três crivos' ensinada pelo sábio, haveria menos problemas de relacionamentos interpessoais. Vale a pena ler e meditar!


Os três Crivos 
Reza a lenda que o discípulo de um sábio filósofo chegou à casa deste e disse-lhe:
– Mestre, na condição de teu amigo, tenho uma coisa muito grave para te dizer.
– Espera! – interrompeu o filósofo. Já fizeste passar pelos três crivos aquilo que estás prestes a contar-me?
– Os três crivos? Perguntou o discípulo.
– Sim. O primeiro é o da verdade. Tens a certeza de que o que queres dizer-me é absolutamente certo?
– Não. Assegurar mesmo, não posso... mas ouvi alguns vizinhos a comentá-lo…  
– Pelo menos tê-lo-ás passado pelo segundo crivo, o da bondade. Ainda que não seja real o que julgas saber, será pelo menos bom para alguém? 
– Não, na realidade não. Pelo contrário.
– Ah! – disse o sábio – então recorramos ao terceiro crivo, o da necessidade. É necessário que eu saiba aquilo que tanto te inquieta? 
– Em boa verdade, não.
– Nesse caso – disse o sábio a sorrir –, se não é verdadeiro, nem bom, nem necessário… vamos esquecê-lo.
Disponível em: www.santuariomeninojesus.org

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